Recebi do Kamal, o homem que criou o souk El Tayeb, o primeiro mercado rural de Beirute.
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
muitas rosas e uma festa
Recebi do Kamal, o homem que criou o souk El Tayeb, o primeiro mercado rural de Beirute.
terça-feira, 29 de novembro de 2011
aos sonhos, que nunca morrem
Cecília queria ser motorista de caminhão
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
invisível
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
domingo, 20 de novembro de 2011
corolário
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
sabedoria da água
Recebi hoje um e-mail da minha amiga Val, que é uma das 100 paneleiras de Goiabeiras.
terça-feira, 15 de novembro de 2011
tia Dete
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
SWU
As bandas não eram cool, o clima já não tinha mais nada a ver com Woodstock.
Tava mais pra Playcenter.
A estrutura era grandiosa, com duas praças de alimentação, x-tudo, yogoberry, temaki de salmão, cerveja Heineken. Tudo muito organizado, uma SimCity da música que prosperou.
Mas cadê aquele festival que me fez descobrir o gosto por acampar? Ficar dois dias tomando banho de gato, comer azeitonas verdes amolecidas pelo calor da barraca, cruzar com um grupo de adolescentes sentado no gira-gira tocando violão no meio da tarde...
No acampamento esse ano tinha hora marcada pra tocar violão, divulgaram um “Coxinhal do camping” com regras como "não usar roupas inadequadas" e "não portar chapinha, secador, notebook e máquina fotográfica profissional".
Tenho de cumprimentar os seguranças do camping. Fizeram seu trabalho com mais eficiência que os seguranças do aeroporto de Tel Aviv.
Jogaram no lixo, na minha frente: meu guarda-chuva, meu saca-rolhas presente do meu pai, meu vinho lacrado, meu pote de azeitonas lacrado, meus amendoins, minhas balas Tubes e minha faca com cabo de peixe (sem serrinha) de Nova Orleans.
O segurança abriu minha nécessaire de maquiagens e remexeu nos meus blushes e batons, tenho certeza que queria jogar algo fora mas teve muito medo de mim.
Afinal, quem acampa é hippie e hippie não pode usar maquiagem, gostar de vinho, de azeitona e andar com guarda-chuva na bolsa. Assim como quem é aluno da USP não pode fazer a unha, secar cabelo e usar blusa da Gap e também participar de manifestos e enfrentar a PM. Ou uma coisa ou outra, esses jovens afinal querem TUDO?
Assim como os alunos da USP, esses jovens que vêm de ônibus até Paulínia escutar Lynard Skynard só podem ser vândalos.
(gente, tenho provas! uma menina chamada Sami apareceu na minha barraca me pedindo uma BOMBA!)
Acho que o SWU só foi legal ano passado por acidente, acho que eles nunca tiveram a intenção de fazer algo legal. Aconteceu. Então vamos consertar logo isso e fazer uma coisa chata.
Este ano estava surrealmente bem-organizado, mas se eu quiser só organização eu vou passear pelos corredores do supermercado Zaffari.
Eu quero pulsação e árvores
Que linda a menina à noite fazendo pose em frente ao hibisco cor-de-rosa, uma das únicas árvores do parque de Paulínia
O negócio é que ouvindo Ghostland Observatory, Duran Duran, Zé Ramalho, Granpa Elliott, ou ouvindo de madrugada na barraca a chuva cair e molhar nosso travesseiro e nossas certezas, acho tudo caótico e irrecusável.
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
grito e silêncio
Os processos são silenciosos.
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
Eu sinto raiva
Eu nunca fui muito boa em expressar raiva. Sinto, como todo mundo. Não me chega em doses diárias, mas também nem tampouco em mensais.
"O mais bonito que tem é onça Maria-Maria esparramada no chão, bebendo água. Quando eu chamo, ela acode. Cê quer ver? Mecê tá tremendo, eu sei. Tem medo não, ela não vem não, vem só se eu chamar. Se eu não chamar, ela não vem. Ela tem medo de mim também, feito mecê..."
(João Guimarães Rosa)