terça-feira, 18 de dezembro de 2012

recortes


Puxa, adorei isso! Tem muito mais aqui.


Me lembrou um hábito que eu tinha quando criança: inventar histórias a partir de recortes de revistas. Era um prazer da mesma árvore do prazer que era tomar sorvete de groselha, só que diferente.
Não me lembro de fazer esforço para pensar nas histórias, de haver um trabalho mental exaustivo, era mais uma esguichada de sentimentos e ideias.
Foi um hábito derivado das charges do Cebolinha que a professora do pré-primário colava no caderno, tínhamos que dar continuidade a elas. Eu sempre me empolgava e escrevia além da conta,  até a última linha da página, a letra ficando miudinha pra fazer caber, e às vezes sendo preciso até remendar papel com grampeador pra poder contar o fim.
Teve uma vez, desconfio que seja uma memória fresca mais por conta da quantidade de vezes que minha mãe já me contou esse caso do que pela real importância do caso, mas teve uma vez que eu tava na casa da tia Célia, era época de Natal. Recortei uma árvore de Natal de alguma revista e escrevi um conto de Natal.
Minha mãe ficou particularmente impressionada porque eu tinha acabado de ser alfabetizada, e fiz isso de maneira espontânea num dia preguiçoso. Coisa de mãe.
Se eu procurar bem, ainda acho esse conto.
Porque a gigante mala jeans com Legos, que delícia que era abri-la, não temos mais como achar. A tia Célia comentou anteontem: por onde andará a mala jeans?



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