terça-feira, 23 de junho de 2009

mantecal cal


Queria um guarda-chuva sem hífen, o capecete laranja que usou nas cavernas. Queria o suor do Maquiné, o vento frio do pub da Augusta. Queria a casa de madeira, só que não o tamanho miniatura. Queria cheiro de livro velho, cheiro de melissa nova. Queria uma vida mais ou menos plástica. Como é que a gente conhece todas as nossas valências? Queria tanto alguma coisa que um dia fez a matutice de explodir na boca uma bola de chiclete ploc que virou uma bolha gigante e englobou a menina, levando-a para algum lugar entre o sol e a lua com aconchego de mantecal. Mas cadê a cesta? Segue, menina-ploc, que amanhã é Dia de São João e já inventaram arroz doce japonês com raspa de coco.

Um comentário:

Anônimo disse...

dia de são joão, ê!