quinta-feira, 5 de novembro de 2009

manilkara zapota


Acho que todo dia acontece uma coisa legal. Assim, simplesmente legal. Várias. E nem estou incluindo beijos & manifestações teatrais no café. Tipo: no domingo passei na banca perto de casa e num impulso decidi levar a Vida Simples, li na capa R$ 12, por sorte tinha o dinheiro trocadinho e assim que o entreguei à vendedora, achei melhor confirmar o preço.

― É doze?
― Isso, e o seu?
Bom, sorri.
― É Giovanna.


Nem confirmei, mas ficou claro que seu nome era Rose. Qual é a chance, qual a probabilidade? Fui embora rindo de lado, puta calor na rua (pior é que as pessoas realmente gostam desse bafo quente, vi uma mulher dizendo 'assim que é bom!'. cruzes).

Na revista, uma matéria sobre frutas brasileiras me chamou a atenção. Anotei o nome do carinha colecionador de frutas raras, liguei pra ele e ele me indicou uma outra pessoa bacanérrima, cujo contato eu consegui na prefeitura de uma minicidade, só por causa de uma assessora que foi eficiente pra caramba. Eu até disseminei uma piadinha entreamigas por causa dela: não seria muito mais fácil se Deus tivesse uma boa assessora de imprensa?

Aí eu tomo uma coca-cola gelada, dou umas risadas sozinha, releio meu texto, penso em uma garotinha danada de esperta, que dê tudo certo, que seja feliz, anoto o nome científico do sapoti, manilkara zapota. Já começo a esboçar minha listinha do melhor de 2009, e coca-cola certamente continua sendo o santo remédio para dores diversas. Tudo parece tão banal, e tão divino.

Um comentário:

Ana Elisa Faria disse...

Naneto,

Esse texto me lembrou da gente, no ano passado, em pleno Hyatt todo chicoso devorando aquelas frutas deliciosas dos chefs!