quarta-feira, 14 de abril de 2010
de Belém
Os ingredientes são quase sempre os mesmos: farinha, manteiga, creme de leite, gemas e açúcar. Um pouco mais daquele ali naquele lá, menos no outro de cá. Meus doces preferidos são simples, e eu confesso que nunca preparei um deles. Hoje de manhã tive uma surpresa deliciosa com um pastel de Belém que comprei apressada na padaria de sempre. Como o carro já esperava lá fora, pedi para viagem, não queria vulgarmente engolir o pastelzinho. Chegando na mesa, liguei o computador, abri o pacote e, distraída, dei uma mordida. Parei. O creme começou a escorregar do pastel, mordi de novo. Que gosto maravilhoso é esse? Na hora me lembrou churros, mas agora tenho certeza que estava mais para o sonho que o Gordo de S. Sebastião trazia quente, enrolado no guardanapo. O creme do pastel de Belém estava além de tudo brilhante, fiquei alguns segundos admirando-o, o que eu estou fazendo, Meudeus? Olhei para os lados, como se estivesse cometendo alguma infração (é pecado gostar muito de alguma coisa?). Quis oferecê-lo aos colegas vizinhos mas, desencorajada (talvez egoísta), terminei o pastel sozinha. “A felicidade é sempre individual, nunca é coletiva", do Piva. Do céu!
Foto: daqui
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2 comentários:
Adoro esses pastéis, Nana; adorei também o teu jeito de escrever transferindo ao leitor a emoção, o gosto, o cheiro e o formato das coisas. Gostei. Vou compartilhar com os meus leitores a tua página.
Felicidades!
Puxa, Doralice, fico muito feliz! Não são divinos, esses pastéis de Belém? Volte sempre!
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